Intervenção Urbana

Intervenção Urbana é o termo utilizado para designar os movimentos artísticos relacionados às intervenções visuais realizadas em espaços públicos. No início, um movimento underground que foi ganhando forma com o decorrer dos tempos e se estruturando. Mais do que marcos espaciais, a intervenção urbana estabelece marcas de corte. Particulariza lugares e, por decupagem, recria paisagens. Existem intervenções urbanas de vários portes, indo desde pequenas inserções através de adesivos (stickers) até grandes instalações artísticas.

A intervenção urbana é muito utilizada como arte, mas com a adição de uma marca, produto ou serviço vira rapidamente uma peça publicitária que utiliza o marketing de guerrilha. Custo baixo e um alto poder de objetividade e eficiência. O stêncil e o grafite antes usados somente como artifício para protestar e ser visto. A intenção era quase sempre política. Agora essas formas de comunicação são usadas e muito bem usadas para divulgar e vender produtos e serviços.

Esta imagem ao lado mostra um exemplo de grafite como divulgação de um site.

Menos é mais

O marketing de guerrilha só concretiza a ideia que o mercado é de fato uma guerra. E como numa guerra, é preciso muita estratégia. Mas é importante lembrar que nessa guerra, nem sempre o mais forte (financeiramente) obtem êxito, pois capital para investir em uma super campanha é mais fácil do que conseguir uma grande idéia, mas não garante um bom resultado.
Isso é o mais bacana desse tipo de marketing; é que ele dá a chance para quem é realmente bom. E também reforça aquela velha teoria presente no meio publicitario, a que diz que "menos é mais". Menos verba, mais critividade. Menos informação, mais clareza.

Por qual motivo uma empresa deve fazer marketing de guerrilha?

Passeando pelos sites relacionados ao nosso tema principal, me deparei com uma pergunta que me deixou muito, mas muito pensativo mesmo.
Por qual motivo uma empresa deve fazer marketing de guerrilha?
Por ser inovador? Por ser diferente? Por ser moderno? Por ser barato? Por ser atrativo?
Talvez a resposta para esta pergunta é: Por todos os motivos acima. Existem muitas mídias por aí, TV, rádio, outdoor, painéis, internet e em todas elas existem muitas publicidades que nem menos são notadas. O marketing de guerrilha veio para solucionar isto. Usando mídias comuns e principalmente mídias alternativas, a agência cria algo interativo, diferente, moderno que chame a atenção. È capaz de segurar o espectador alguns segundos, ou até minutos diante de uma peça publicitária, sem para isso utilizar grandes investimentos nem grandes estruturas. Simplicidade e inovação contam sempre. O espectador ao ver algo interessante passa para os amigos que passam para seus amigos e assim até alcançar níveis astronômicos de aceitação. As mídias sociais e espontâneas são as mais valiosas para os guerrilheiros. Quando se atinge uma grande quantidade de pessoas com um reduzido custo, consegue-se também chegar ao objetivo principal. Porém, nunca disse aqui que marketing de guerrilha é simples. Não basta apenas gerar sorrisos, tem que vender. O guerrilheiro precisa saber o que a empresa quer, o que a empresa é, onde o cliente desta empresa anda e estar rigorosamente em todos os lugares onde este cliente está. Interessante não?

Livre Associação de Idéias no Marketing de Guerrilha

A pedido do Ministério da Saude de Portugal, uma agência de publicidade do mesmo país, promoveu uma ação de marketing de guerrilha um tanto quanto chocante.. Doenças de artérias são as principais causas de morte em Portugal, a idéia foi substituir secretamente e regularmente alguns canudinhos em redes de fast-food, e ao tentar utilizar o canudo, a pessoa não conseguia porque, na realidade, ele estava obstruído. Tentando entender qual o defeito do canudinho, lia-se a frase "colesterol alto no sangue vai fazer a mesma coisa com suas artérias, veja o que você come, Ministério da Saúde".
É um assunto super chato para hora de lanche, mas sabemos que geralmente o marketing de guerrilha é para causar impacto mesmo!

Foto:
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Marketing de guerrilha da Seda

No inicio do ano, aconteceu um fato hilário. Em apresentação do Cirque du Soleil, as estrelas Adriane Galisteu e Tais Araújo foram flagradas com o mesmo vestido. Elas estavam iguaizinhas, feito um par de jarro, e isso gerou grande repercução na mídia. Era tudo que os fotógrafos e jornalistas queriam para a próxima matéria de fofoca, então, no dia seguinte, todos comentavam a gafe. Mas tudo não passou de uma estratégia muito bem pensada: os vestidos levavam como estampa a logomarca do xampu Seda. Assim, a empresa atraiu todas as atenções e se beneficiou com o que muita gente acha mentira, ou falsidade. Mas esse blefe revela, na verdade, o grande valor do marketing de guerrilha.

A primeira agência de Marketing de Guerrilha do Brasil.

"Em uma sociedade saturada de informação, o maior risco é ser ignorado. As empresas precisam fugir do conforto e buscar vantagens competitivas em soluções novas e não-convencionais."

Assim é a apresentação inicial da Agência Espalhe, especializada em marketing de guerrilha. Inovação, atitude, agilidade e surpresa são palavras base para o trabalho destes guerrilheiros. Com uma equipe formada por Cleber Martins(Operações), Gustavo Fortes(Planejamento e criação), Roberta Paixão(Imprensa), Patrícia Albuquerque(Conteúdo) e Wagner Martins(Planejamento e Criação) a Agência Espalhe produz cases excepcionais que com pouco dinheiro causam o mesmo efeito e ás vezes mais efeito do que o de gastar rios de dinheiro com publicidade televisiva em grandes emissoras. Partindo daí que foi onde comecei a conhecer e me interessar pelo assunto, inauguro este blog que servirá para esclarecer e divulgar esta forma de tornar as coisas públicas.